domingo, 28 de setembro de 2014

O preconceito cega - Marcos Jardel Hamamacher

                                        O Preconceito Cega
            O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011, indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, o salário de um homem branco no Brasil é, em média, 46% superior em relação ao de um homem negro, o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos.
            Daqueles que ganham menos de um salário mínimo, 63% são negros e 34% são brancos. Dos brasileiros mais ricos, 11% são negros e 85% são brancos. Em uma pesquisa realizada em 2000, 93% dos entrevistados reconheceram que existe preconceito racial no Brasil, mas 87% dos entrevistados afirmaram que mesmo assim nunca sentiram tal discriminação.
O racismo em uma pessoa tem diversas origens, depende da história de cada um. Em alguns casos, pode ser por crescerem ouvindo as diferenças e superioridade de determinadas raças, em outros, alguma atitude que moldou seu pensamento. Não importa como o racismo cresceu na mente das pessoas, mas vale ressaltar que se ele for provado, é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.

Autor: Marcos Jardel Hamamacher

O preconceito cega

                                         O preconceito cega

      Se retomarmos os tempos históricos, veremos que o preconceito sempre esteve em alta diante de todo o mundo, seja ele de pequena ou grande escala. Ao falarmos de um novo século, juntamente pensamos em novas ideias, novos conceitos, onde costumes antigos são deixados de lado e abre - se espaço para as ideias modernas, mas não é essa a situação que se encontra no século XXI. Valores antigos, discriminatórios ainda predominam em meio a sociedade, e se saber errado não é o suficiente pra intervir no comportamento de várias pessoas.

      Quando um negro entra em um supermercado, por exemplo, ainda é normal nos dias de hoje que os guardas do estabelecimento o fiquem vigiando, por terem em mente que o negro poderá furtar algum produto, apenas julgando pela cor de sua pele, e o mesmo não acontecerá com um indivíduo branco na mesma situação.

      A visão dessas pessoas em relação a cor está relacionada ao contexto histórico que todos nós temos, onde o negro é tratado com diferença comparado a um branco, e sua cor de pele estaria voltada para a criminalidade. Em meio à ideias novas, costumes que estão se formando para que novas possibilidades sejam aceitas, ainda há quem se deixe influenciar por lembranças que nos acompanham desde a antiguidade. Esses são reflexos de um passado remoto que prevalece até hoje.

Autora: Eduarda de Almeida 




O Preconceito Cega

          O que é preconceito? Qual a sua origem? O que faz dele algo tão comum na  sociedade? Essas são algumas perguntas que todos deveriam saber responder, mas não é bem assim que acontece. Eles dizem que conhecem o preconceito, mas só dizer não adianta de nada, só conhecer o certo e o errado não muda hábitos de uma sociedade,  é necessário por em prática, é necessário agir. Tudo bem dizer que o "Preconceito Cega", mas essa cegueira já foi longe demais e, não é por falta de educação, não é por falta de informação sobre o assunto e sim falta de consideração. 
          A pessoa não tem culpa de ter nascido negra, pelo contrário ela tem é orgulho da cor que tem, pois não é a cor que define o caráter de uma pessoa. É por causa dos negros que temos o Brasil de hoje, e eu não falo da corrupção, da alta inflação mas, das cidades e da beleza de nosso país pois sem eles não teríamos tudo isso e, para começar não teria havido exploração nessas terras. Já passou o tempo, é hora de mudar essa visão preconceituosa do mundo. E penso às vezes: "O que faz uma pessoa achar que um negro ao entra em um mercado é ladrão?" O negro sempre foi trabalhador, e não tem culpa do seu passado, não tem culpa desse juízo que permanece na mente das pessoas, que foi passado de geração em geração até os dias atuais. 
          Você pode até dizer que não é racista, mas na "hora H", na emoção do momento junto de seus amigos, como aconteceu co Patrícia Moreira é difícil não evitar e aí é que surge a grande dúvida: "Por que não fazer?" A partir de então cabe a cada um de nós ter a consciência das punições que podem nos atingir se cometermos tal besteira, porque depois de fazer não há mais volta, a aí entra um velho pensamento: "Uma consciência tranquila é o melhor travesseiro".

Autor: Willian Pereira.


"O Preconceito Cega”

                                  

            O preconceito no Brasil está arraigado de várias formas em nossa sociedade, uma delas seria o fato de discriminarmos alguém pela aparência estética a que nos apresenta, outra, pela cor na qual ela nos traz através sua familiaridade. Mas o contraponto a ser debatido em relação a este tema, é o simples fato de que nossa consciência moral na qual sempre está apontada pra o bem, passou a se auto desviar para o outro lado da moeda, aonde todos nós conhecemos, que se chama preconceito.
            Essa prática pode ser vista através de vários exemplos, um deles seria o fato de um negro ir a um supermercado ao mesmo tempo em que uma pessoa branca, qual das pessoas você acha que o segurança ficaria desconfiado que pudesse furtar algo?O segurança do século passado desconfiaria do negro e não do branco, mas o mais surpreendente e avassalador que demonstra total ausência de valores éticos e morais, que o segurança que vive em pleno século XXI também tem esse pensamento, ou seja, o ato de pré-conceito em relação às pessoas é um grande fator para que aja nos tempos de hoje, o desenvolvimento do preconceito, que não foi combatido por inteiro e está passando de geração a geração, e jamais se tornara obsoleto enquanto nossa consciência continuar a julgar os outros por algo que demonstramos na pele, e não através de nossos verdadeiros valores no qual são adquirimos ao longo de nossa vida, que  por Pierre Bourdie são chamados de “habitus”.
            Portanto, quando será que a força contra o preconceito surgirá, e poderemos nos curar dessa doença que contagiou quase toda população mundial, o nome dela é cegueira, mas num estágio mais aprofundado, pois além de afetar nossos olhos afetou nossa consciência, pois nem um cego na situação de total ausência de poder enxergar tem sua consciência afetada como essas pessoas com esse pensamento racista, pois através deste texto só posso lhes dizer mais um fator, que o preconceito é algo de origem tenebrosa, é um grande caso para a cegueira total de sua consciência.

AUTOR: Samuel Bueno.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

domingo, 21 de setembro de 2014

Síntese da Reportagem: Racismo em estádios do país é reflexo da sociedade, dizem estudiosos

O preconceito racial está enraizado na sociedade há décadas, e nessa prática alguns veem e outros preferem fechar os olhos. Ultimamente ele vem sendo tratado com mais seriedade, fazendo com que a população acorde e perceba que práticas discriminatórias não estão mais sendo toleradas, de maneira com que o agressor seja punido. A mídia agora está dando mais ênfase a essa situação mostrando a todos a verdadeira realidade, deixando a mostra o rosto de quem age com desigualdade, e isso pode causar sérias consequências para o agressor, pois muitas vezes a sociedade tenta fazer justiça com as próprias mãos. Acabar com o racismo não é uma tarefa fácil, para isso será preciso reeducar as pessoas, para que deixem o preconceito de lado e passem a pensar nos valores de cada um.

Autora: Eduarda de Almeida
SÍNTESE DA REPORTAGEM

São muitos os casos de preconceito racial que vemos mundo afora, não só os ocorridos com o goleiro Aranha, mas com Daniel Alves, o árbitro Márcio Chagas da Silva, entre muitos outros. O preconceito racial está tornando-se cada vez mais "normal" na vida da população, pois como disse Leonardo Lourenço em sua reportagem, "O Brasil é um país de imitadores." Tudo o que está ocorrendo na Europa acaba sendo espelhado em nosso país, não é educação que falta ao brasileiro e sim ética, moral algo que se aprende desde a infância no meio familiar, pois uma pessoa não nasce racista ela vai adquirindo esse pensamento na família, através de seus pais, avós, tios, etc. A sociedade atual só quer saber de cobrar seus direitos, mas quando se fala em dever não querem saber, o racismo é uma marca em nosso país, uma marca deixada pelos colonizadores que escravizaram africanos, em busca de riquezas, mas nós não precisamos ficar presos a esse passado, nós temos sim, a capacidade de mudar, de transformar esse pensamento, é hora de parar e pensar sobre nossos atos porque se nós jovens não tomarmos a iniciativa, quem tomará, nós somos o futuro da nação e precisamos de uma vez acabar com esse problema que afeta não só o brasil mas, o mundo. Pois enquanto homens se julgarem superiores existirão sim, classes, raças e povos inferiores.

AUTOR: WILLIAN PEREIRA

Síntese da Reportagem: Racismo em estádios do país é reflexo da sociedade, dizem estudiosos



O racismo na sociedade, hoje já não é mais visto como prática “normal”, agora as consequências naturalmente serão regidas e cobradas a quem cometeu tal ato de injuria racial, ou seja, a sociedade percebeu que estava totalmente errada no seu conceito de que o racismo era algo que não existia, ou pelo simples fato de ser velado atrás das cortinas de uma sociedade  perfeita, sendo que essas cortinas chegam a representar do mais baixo ao alto escalão social, aonde o saber usufruir dos verdadeiros valores humanos na prática do racismo, são completamente exauridos. Um exemplo de tal afronta nessa questão de preconceito, seriam do árbitro Marcio Chagas da Silva, que após ter apitado uma partida de futebol, a torcida se rebelou contra o resultado dado pelo árbitro. As consequências desta rebeldia levaram a grandes atos de vandalismo, aonde o árbitro teve seu carro quebrado e cheio de bananas, que serviriam para representar a imagem dele comparada a de um macaco. Sendo que após esse ocorrido, pediu sua demissão do cargo de árbitro. Então através deste exemplo podemos ver a que ponto chegou o preconceito no Brasil, mas não só aqui mas também no mundo, pois houve também o caso do lateral Daniel Alves, que durante uma partida de futebol foram lançadas bananas ao campo para representar a imagem dele também comparada a de uma macaco, mas houve algo que mudou totalmente o pensamento preconceituoso que existia naquele dia, que foi o ato do  jogador comer umas das bananas que haviam sido lançadas ao campo, mostrando a toda aquela multidão que ele não tinha vergonha de sua cor e sim orgulho. Pois enquanto tivermos o gesto de julgar  os outros por sua cor ou raça e não priorizar os valores humanos que ela apresenta, este pensamento racista jamais vai se exaurir e continuará a cada vez mais a se propagar pelo mundo.


AUTOR: SAMUEL BUENO.

 

sábado, 20 de setembro de 2014

Racismo em estádios do país é reflexo da sociedade, dizem estudiosos

Episódios como o sofrido pelo goleiro Aranha, que retorna à Arena do Grêmio nesta quinta, devem ser combatidos através da educação, dizem pesquisador e militantes

Por São Paulo
Os gritos de “macaco” direcionados por alguns torcedores do Grêmio ao goleiro Aranha, do Santos, na noite do último dia 28 de agosto, fizeram da Arena gaúcha um enorme espelho. Ali, refletiram-se atitudes de uma sociedade que ainda não conseguiu superar a barreira do racismo. Explícito naquelas arquibancadas, tal comportamento, porém, não é exclusivo dos estádios de futebol no país.
A análise é de estudiosos ouvidos pelo GloboEsporte.com após o episódio que marcou a passagem do time da Vila Belmiro por Porto Alegre há três semanas, quando as duas equipes se enfrentaram pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Nesta quinta, às 20h30, Aranha volta ao local pela primeira vez após o episódio para confronto válido pela 22ª rodada do Brasileiro.
Aranha na partida contra o Grêmio, na Arena (Foto: Diego Guichard)Aranha reclama de ofensas de torcedores na partida contra o Grêmio pela Copa do Brasil (Foto: Diego Guichard)
- O racismo presente no esporte é o mesmo presente na sociedade brasileira, desde sempre. O Brasil traz uma herança escravista muito forte. O que tem ocorrido mais recentemente é que esses atos têm sido levados a público com mais frequência - afirma o pesquisador Manuel Alves Filho, do Grupo de Estudos e Pesquisas de Futebol da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
São pouquíssimos os afrodescendentes que ocupam funções de dirigentes ou técnicos. Aos negros estão reservadas funções dentro de campo, onde as suas alegadas habilidades físicas são aceitas e até elogiadas, mas com uma carga ideológica clara
Manuel Alves Filho, do Grupo de Estudos e Pesquisas de Futebol da Unicamp
– O futebol não é, como alguns acreditam, um domínio no qual exista democracia racial. Isso é um mito. Prova disso é que os negros estão sub-representados nas esferas de poder do esporte. São pouquíssimos os afrodescendentes que ocupam funções de dirigentes ou técnicos. Aos negros estão reservadas funções dentro de campo, onde as suas alegadas habilidades físicas são aceitas e até elogiadas, mas com uma carga ideológica clara. Ou seja, a mensagem subliminar é a seguinte: lugar de negro é no campo de jogo e somente nele – complementa.
Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá, uma ONG (Organização Não Governamental) que busca financiamento para ações de equidade racial, Hélio Santos crê que as cenas vistas na Arena do Grêmio – assim como outras, como a que envolveu o também santista Arouca ou o ex-árbitro Márcio Chagas da Silva – derrubam a máscara de uma sociedade que sempre se defendeu como igualitária.
– O Brasil, aos poucos, perde a vergonha de ser racista – diz ele.
A reação de Aranha
Logo que ouviu o coro que o chamava de “macaco”, o goleiro do Santos procurou o juiz da partida, Wilton Pereira Sampaio, para pedir providências – tomadas por ele apenas no dia seguinte, ao acrescentar um adendo na súmula que, em sua primeira publicação, ignorava os incidentes. Aranha ainda insistiu para que os cinegrafistas próximos a seu gol filmassem os torcedores que ele acusava.
torcedora gremio racismo aranha (Foto: Reprodução)Torcedora flagrada ao chamar Aranha de "macaco" na Arena do Grêmio (Foto: Reprodução)
Umas das imagens, produzida pela ESPN Brasil, mostrava claramente uma garota xingando o atleta. Em poucos minutos, os perfis de Patrícia Moreira nas redes sociais já estavam entupidos de comentários que condenavam sua ação – isso bem antes de o seu nome ser revelado pelas autoridades gaúchas. A gremista, ainda que não tenha sido a única a soltar as injúrias raciais, acabou se tornando o rosto do episódio.
– Quando o racismo é ostensivo, a reação deve ser imediata, firme e indiscreta. O Aranha agiu corretamente. Foi o que aconteceu de melhor neste caso lamentável – diz Hélio Santos.
Após a enorme repercussão, Patrícia perdeu o emprego, precisou deixar sua casa – imóvel que foi parcialmente incendiado depois – e, em entrevista coletiva, pediu perdão ao goleiro. O militante se diz preocupado com a forma com que a situação tem sido abordada.
– Foi algo grave e lamento ver a ré se tornar uma vítima. Não é possível que isso possa acontecer, será perverso. Perderemos a chance de reduzir esses atos. É necessário que ela seja condenada – aponta Santos.
No meio da massa, o torcedor pensa estar invisível, o que lhe serve de estímulo às manifestações violentas
Manuel Alves Filho, do Grupo de Estudos e Pesquisas de Futebol da Unicamp
Para Alves Filho, assim como os casos comuns de violência, o preconceito também se aproveita do sentimento de que ações tomadas dentro de um estádio sempre acabam impunes.
– No meio da massa, o torcedor pensa estar invisível, o que lhe serve de estímulo às manifestações violentas. Apesar das várias denúncias sobre atos racistas que se tornam públicas, não se tem conhecimento de que alguém tenha de fato sido julgado e punido por isso – afirma o pesquisador.
Comportamento ambíguo
Diretor-curador do Museu Afro Brasil, em São Paulo, Emanoel Araújo observa que episódios de injúria racial se tornaram mais comuns em estádios brasileiros após casos similares ganharem destaque na Europa.
Você vibra com um negro que marca um gol ao mesmo tempo em que ofende outro por jogar no clube adversário
Hélio Santos, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá (ONG)
– O Brasil é um país de imitadores. Viram o que aconteceu com o Daniel Alves na Espanha (o lateral comeu uma banana atirada em sua direção), o episódio repercutiu na mídia. São repetidores que reproduzem o que viram lá fora – diz Araújo.
– Eu nem sei se são racistas aquelas pessoas (torcedores do Grêmio). São fanáticos de futebol, e vale tudo nessa situação. Este é um país ambíguo, que diz que não é racista, mas quando um negro entra em uma loja de grife é uma assombração. O que se passa na cabeça daqueles cretinos? Acho que foi no calor da hora.
Hélio dos Santos também vê comportamentos conflitantes:
– Já fomos campeões do mundo cinco vezes, com uma maioria de negros. É algo esquizofrênico. A última Seleção (Copa de 2014) tinha nove atletas afrodescendentes entre os titulares. Essa moça (Patrícia) torceu para os macacos. Você vibra com um negro que marca um gol ao mesmo tempo em que ofende outro por jogar no clube adversário – critica ele.
 
O presidente do conselho do Fundo Baobá também lamenta as declarações dadas por Pelé, que em um evento de um patrocinador pessoal disse que Aranha "se precipitou em querer brigar com a torcida".
- Nos anos 1970, quando o Pelé já era uma celebridade, um negro não podia entrar em clubes do interior de São Paulo. Se ele tivesse reagido como o Aranha fez, estaríamos em outra situação hoje.  Ele teve uma postura anacrônica, que não tem a ver com o Brasil do século 21.
Punições e educação
Por conta da ação de seus torcedores, o Grêmio foi denunciado no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e, em decisão unânime, excluído da Copa do Brasil – o clube recorreu e aguarda novo julgamento do Tribunal Pleno.
É preciso que exista um componente pedagógico. Ninguém nasce racista. Uma criança aprende vendo as atitudes dos pais, dos avós. Uma mudança só se dá na educação
Hélio Santos, Presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Baobá (ONG)
Para os estudiosos ouvidos pela reportagem, a punição foi justa, mas só ela não basta para evitar que o episódio se repita: é preciso investir em educação.
– O clube tem obrigação de desenvolver projetos de combate ao racismo e colaborar para a identificação de fãs ou associados. Todavia, para além das punições, penso que é necessário uma ação coordenada e colaborativa. Esse tipo de esforço precisa envolver clubes, jogadores, árbitros, torcidas organizadas e mídia. Não é aceitável que no século 21 ainda haja pessoas que avaliem seus pares por causa da cor da pele ou fenótipos – defende Alves Filho, da Unicamp.
– É preciso que exista um componente pedagógico. Uma lei determina que em todos os níveis escolares se estude a diversidade brasileira. Ninguém nasce racista. Uma criança aprende vendo as atitudes dos pais, dos avós. Uma mudança só se dá na educação – concorda Santos.
Torcida do Grêmio contra o Racismo (Foto: Futura Press)Gremistas se manifestam contra as injúrias raciais: clube foi excluído da Copa do Brasil (Foto: Futura Press)
FONTE:http://glo.bo/1yggBmP

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