sábado, 22 de novembro de 2014

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Síntese da Notícia: "Agricultor é preso acusado de racismo".

   Na sexta-feira um agricultor de 64 anos, chamado Erico Bullmann, foi preso após chamar seu vizinho de "preto sujo" e de "negrinho" durante uma discussão na frente de dois policiais.
   Uma testemunha contou que o homem não queria ter um vizinho negro, e que disse que se soubesse antes da negociação, ele pagaria o dobro só para não ter um negro como vizinho. 
   Ele foi preso em flagrante por injúria qualificada e racismo, desacato à autoridade, ameaça e resistência à prisão. Se situações assim se repetirem, o correto é fazer um boletim de ocorrência, para que uma atitude seja tomada e não deixe o agressor impune. 

Autora: Eduarda de Almeida 

Síntese da notícia: “ Estudante sofre ataque homofóbico

   No último dia 23, por volta das seis horas da tarde, um estudante de Ciências Sociais foi agredido com pontapés, socos e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens, em um ataque de homofobia.
   O jovem terá que fez queixa a polícia, terá que passar por uma cirurgia facial devido a gravidade dos ferimentos. O que mobilizou vários alunos a fazerem um protesto contra a homofobia.
   Violências assim causam várias consequências para a vítima, tanto físicas como morais, baixando a alto estima e causando medo, fazendo com que muitos não denunciem.

Autora: Eduarda de Almeida

Síntese da notícia: “ Estudante sofre ataque homofóbico”


   Um jovem de 23 anos que estudava ciências sociais foi agredido dia 23 por um grupo de neonazista. Ele levou vários  chutes e agreções e ficou com fraturas no maxilar, o jovem foi até a delegacia e prestou queixa. Demonstraram que ainda tem esses grupos que fazem coisa semelhante.

Autor: Marcos Jardel Hammacher

Sintese da notícia:agricultor é preso acusado por racismo


    Um homem chamado Èrico com 64 anos de  idade foi preso quando discutiu com seu vizinho, chamando-o deu “preto” “negro”. Conforme o boletim, relata que aconteceu um acidente de trânsito,  provocado pelo genrro de José a vítima de preconceito. A vítima era nova no bairro, e no começo da noite o rapaz manobra um caminhão e bate de ré no carro de Èrico e isto gera uma discussão entre eles, e nisso chega a polícia rapidamente no local.
   Testemunhas afirmam que Èrico já estava inconformado com a venda do terreno para um negro. Desde quando o novo vizinho veio morar ali ele veio sendo chamado de vários nomes racistas. A polícia prendeu o flagrante.

Autor: Marcos Jardel Hammacher

domingo, 9 de novembro de 2014

Comentário da Notícia:
"Estudante sofre ataque homofóbico"


O caso do estudante de ciências sociais,da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que foi agredido por um grupo neonazista conhecido como "skinheads",pelo fato de sua sexualidade ,ou seja, por ser homossexual gerou grande repercussão pela situação na qual esse grupo agrediu o estudante, que foi com varios golpes brutais desde socos a pontapés ,que foram tão intensos que obrigarão o estudante a efetuar uma cirurgia facial, pois houve grandes fraturas na parte superior do rosto como também fraturas internas.Então através desse ato de preconceito fundido com racismo puro ,podemos enxergar a grande negligência de politicas de apoio contra o preconceito, pois essas pessoas na qual praticaram esse ato  serão punidas com anos de prisão, mas a pessoa que ficou ferida e marcada na pele pelo preconceito, será que conseguira se reconstruir psicologicamente?A resposta da sociedade," é que todas as feridas o tempo cura", entendo agora esta expressão pois como o "tempo cura qualquer ferida",eles ainda tem a esperança de que o tempo mude o pensamento racista para um pensamento que no Brasil está se tornando até comum, que seria o mero e simples ato de deixar oro amanhã.


Autor:Samuel Bueno. 
Comentário da notícia:
"Agricultor é preso acusado de racismo".

A questão do preconceito no qual está enraizado dentre nossa sociedade, na atualidade vem sendo grandiosamente abordado em noticiários, tele jornais e tantos outros meios de comunicação.A exemplo destes atos, o fato de um agricultor no qual se chama Érico Bullmann de 64 anos que ao praticar um ato de racismo em relação a seu vizinho, José Geraldo Souza de 44 anos,provocou sua prisão em Marechal Cândido Rondon.Então através desses exemplos tortos e vergonhosos podermos ver a verdadeira face brasileira, que ainda não soube vencer o preconceito ,tanto contra o negro como também a tantos outros fatores .Mas lhe pergunto quando isso acabará? Será que estes fatos mudarão apenas quando vítimas saírem como a cada dia em alguns casos, em óbito?

Autor: Samuel Bueno.  

Síntese da Notícia: "Agricultor é preso acusado de racismo".

Erico Bullmann, de 64 anos, foi preso na sexta-feira em Marechal Cândido Rondon por chamar seu vizinho durante uma discussão de "preto sujo" e "negrinho". Conforme boletim de ocorrência, o estopim da confusão foi com um acidente de trânsito, provocado pelo genro do microempresário José Geraldo Souza de 44 anos a vítima de preconceito. A vítima era nova no bairro, tinha comprado um terreno, e no início da noite o rapaz dirigia um caminhão e bateu de ré no carro de Bullmann, estacionado ao outro lado da rua provocando o bate-boca. A polícia que chegou na hora, foi ameaçada. Testemunhas afirma que Bullmann já estava inconformado com a compra do terreno por um negro e disse que pagaria o dobro se soubesse disso antes, desde que o novo vizinho apareceu ele vinha sendo chamado de vários nomes racistas pelo acusado. Os policiais o prenderam em flagrante por injúria qualificada e racismo, desacato à autoridade, ameaça e resistência à prisão.

Autor: Willian Pereira.

Síntese da Notícia: "Estudante sofre ataque homofóbico".

Um estudante de Ciências Sociais, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi agredido no dia 23, exatamente às 18 horas por um grupo neonazista conhecido como skinheads. Ele foi soqueado, levou pontapés, pedradas e ficou com duas fraturas no maxilar, o jovem prestou queixa à polícia e fez o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso demonstrou como ainda existem grupos que praticam atos semelhantes, e que  esses grupos vem crescendo de uns tempos para cá, os estudantes da UFPR estão se mobilizando para se manifestarem frente ao ocorrido com o outro estudante.

Autor: Willian Pereira.

Notícia: Agricultor é preso acusado de racismo.


Agricultor é preso acusado de racismo


Após ofender o vizinho chamando-o de "preto sujo", ele ainda teria desacatado a polícia

Foz do Iguaçu - O agricultor Erico Bullmann, de 64 anos, está preso desde sexta-feira na delegacia da Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do estado, acusado de racismo. Segundo a Polícia Militar em Nova Santa Rosa, onde o caso foi registrado, Bullmann teria chamado o vizinho de "preto sujo" e de "negrinho" durante uma discussão na frente de dois policiais. Inafiançável e imprescritível, a punição para o crime de preconceito e discriminação racial está prevista na Constituição Federal - artigo  , XLII - e tipificada no Código Penal - artigo 140 -, assim como no artigo 20 da Lei 7716 /89, com penas que variam de dois a cinco anos de prisão.
Conforme o boletim de ocorrência, a confusão teve como estopim um acidente de trânsito provocado pelo genro do microempresário José Geraldo Souza, 44 anos, vítima do preconceito. Novo no bairro, Souza recentemente comprou um terreno e está construindo uma casa em frente à do acusado. No início da noite, o rapaz, que dirigia um caminhão, acabou batendo de ré no carro de Bullmann, estacionado do outro lado da rua, o que provocou o bate-boca. A polícia foi chamada para acalmar os ânimos e chegou a ser ameaçada. No caminho para a delegacia, Bullman teria insinuado que não seria preso já que tinha dinheiro e influência na cidade.
Uma das testemunhas garantiu que há dias o acusado parecia inconformado com a venda do terreno para um negro, declarando em várias ocasiões que se soubesse da negociação antes pagaria o dobro para não ter um negro como vizinho. Já em relação ao acidente, os policiais o ouviram expressando a revolta tanto em alemão como em português, repetindo várias vezes a palavra schwartz (preto). Familiarizados com o idioma germânico, como a maioria dos moradores da região, entenderam o que o agricultor dizia e o prenderam em flagrante por injúria qualificada e racismo, desacato à autoridade, ameaça e resistência à prisão.
"Situações como esta são bastante comuns não só no Paraná como no país inteiro, mas infelizmente nem todas as pessoas agredidas procuram a Justiça", aponta o coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MVDH), Clóvis Pereira. A denúncia é um elemento importante na tentativa de se acabar com os crimes de racismo, preconceito e discriminação. "Conhecer os direitos e saber como acionar os mecanismos legais são atitudes fundamentais para mudar esta realidade." O primeiro passo caso alguém se sinta lesado, orienta, é reunir testemunhas e registrar um boletim de ocorrência em qualquer delegacia.
Fonte: Gazeta do Povo

Notícia: Estudante sofre ataque homofóbico

                           Estudante sofre ataque                         homofóbico


Agressão contra aluno do curso de Ciências Sociais, provavelmente praticada por grupo skinhead, mobiliza estudantes e entidades sociais. Rapaz terá de passar por cirurgia facial
Um aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente espancado no último dia 23, por volta das 18 horas, na região do Alto da XV. O estudante foi agredido com socos, pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados, vestindo suspensórios e calçando botas - o que indicaria serem skinheads de orientação neonazista. Com duas fraturas no maxilar, o rapaz - que prestou queixa à polícia e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) - terá que passar por uma cirurgia facial.
O caso chocou os estudantes de Ciências Sociais, que estão mobilizando alunos de outros cursos, bem como entidades sociais, para um protesto semana que vem contra a homofobia. Na semana passada, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) puniu um aluno do curso de Engenharia que agrediu física e verbalmente um estudante de Artes Visuais por suposta motivação homofóbica. O agressor, cujo nome não foi divulgado, foi expulso do alojamento estudantil.
De acordo com movimentos ligados à defesa dos direitos de homossexuais e travestis, casos de agressões relacionados a grupos neonazistas vêm aumentando em Curitiba nos últimos meses. Das 75 agressões registradas pelo Centro de Referência João Antônio Mascarenhas - que presta atendimento social, psicológico e jurídico gratuito a homossexuais e travestis vítimas de violência - nos meses de novembro, dezembro, fevereiro e março (o centro entra em recesso em janeiro), em oito as vítimas tiveram lesões graves. Todas essas agressões mais violentas ocorreram nas ruas, forma usual de os neonazistas abordarem homossexuais e travestis. "E estes casos são apenas a ponta do iceberg, porque por causa do medo, a imensa maioria dos agredidos não registra a violência nem nos grupos de apoio e muito menos na polícia", enfatiza o coordenador do centro de referência, Marcio Marins. Diante de tal quadro, além da manifestação dos estudantes da UFPR, grupos ligados aos direitos humanos também encaminharão na próxima semana uma solicitação ao Ministério Público para que investigue as agressões. Principalmente a ação de grupos neonazistas.

domingo, 2 de novembro de 2014

Entrevista com a professora Lucia Helena Barbosa Ávila sobre preconceito

O preconceito no mundo

‘’As gerações mais novas vão seguindo e tendo opiniões em relação ao racismo já impregnadas‘’, diz a professora Lucia Helena Barbosa Ávila, que atua na área da geografia dando aulas no colégio Tiradentes da Brigada Militar de Santo Ângelo, e que aceitou ser entrevistada pelos alunos Marcos Jardel Hammacher, Samuel dos Santos Bueno, Willian Pereira e pela aluna Eduarda de Almeida, que fizeram perguntas sobre o tema preconceito.

O que você entende por preconceito, tanto racial quanto de religião e opção sexual? E qual sua opinião sobre esse ato que está cada vez mais presente na vida em sociedade?

Do meu ponto de vista, preconceito é julgar algo ou alguém sem conhecimento de causa. Não podemos julgar uma pessoa pela cor da pele sem antes conhecê-la, assim como nós não podemos julgar algo sem conhecer, primeiro nós temos que buscar conhecimento. Enquanto eu não souber realmente o histórico eu não tenho como julgar. [...] Eu não vou julgar o caráter da pessoa pela sua opção sexual, eu não posso julgar. E isso é um problema da pessoa, corresponde a ela, não me atinge diretamente. [...] não interessa a opção sexual nem a opção religiosa da pessoa, interessa simplesmente o caráter dela.

Você pessoalmente já presenciou algum ato de racismo?

Já, alias presenciamos quase sempre só que às vezes não nos damos conta. Por exemplo, nas escolas, na família, no grupo de amigos, um simples comentário ou brincadeira em relação a cor do amigo ou do colega é bastante comum. [...] só vai aparecer por exemplo, nos campos de futebol, porque têm a mídia ali, aí as pessoas vão começar a se dar conta, então é no meio que vai começar a aparecer. O preconceito, eu já presenciei bastante e continuo presenciando [...].

O que você acha que deve ser feito para por um fim no preconceito? E se você fosse presidente do nosso país quais seriam seus projetos para acabar com esse problema?

Na realidade ser presidente hoje em dia não é fácil, principalmente na atualidade e no Brasil. Porque antigamente na politica existia só direita e esquerda, era mais fácil. Hoje em dia, por exemplo, nós temos muitas diferenças, tanto culturais, nós temos as diferenças de gênero, então isso se torna bastante difícil. [...] o racismo já é uma questão histórica. O Brasil é racista porque isso já vem de longa data, e as gerações mais novas vão seguindo e tendo opiniões em relação ao racismo já impregnadas [...] eu preciso diferenciar o que é diferente para depois igualar. Eu vou dar um exemplo, sem querer me posicionar mas já me posicionando, em relação as cotas raciais, é uma politica publica em relação aos tratados diferentes, em questão o negro, o indígena e os menos favorecidos. Então nesse sentido é importante porque precisa haver o reconhecimento do Estado para que haja mudança no pensamento da sociedade. Então eu continuaria com esse tipo de politica publica.

          Na sua opinião, o que faz as pessoas persistirem nesse pensamento racista mesmo sabendo que é errado?

Persistem nesse pensamento porque na realidade é um senso comum, isso já está impregnado na saciedade brasileira, não só na sociedade brasileira mas na sociedade em  geral, já faz parte da pessoa. Então a pessoa já sente como verdade, por isso que continua, e continua mais ainda porque quando acontece as politicas publicas para haver uma mudança as pessoas já estão na defensiva e acham que é discriminação, quando na realidade o que é diferente é preciso sim diferenciar para depois igualar, essa é a minha opinião.

                Qual é a sua mensagem para os jovens e adultos que hoje enfrentam essa dura realidade?

                Minha mensagem é que não fechem os olhos para o que está acontecendo [...] tem que dividir a aparência da pessoa com o que ela é, mas para dividir isso, para realmente julgar uma pessoa é preciso conhecer. Então tem que conhecer, o preconceito nada mais é do que falta de conhecimento, antes de julgar alguém ou algo, vamos procurar no fundo conhecer. 

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